Evento 01 - Temporada de Migração

O súbito de energia não me permitia ficar quieta por um instante; quase que ligada na mesma intensidade que Ace, eu estava reparando em cada movimentação dos demais pokémons daquele Battle Royale. Os comandos dados pelas duas garotas morenas, uma da qual parecia me conhecer por ter trazido meu pokémon até mim, eram também investidas diretas até o Larvesta. Eu realmente tentava interpretar as estratégias por trás de cada uma. E quando notei que o garoto ruivo não adotava nenhuma estratégia me preocupei. Não ter estratégia era uma estratégia? Ou ele estava planejando algo no último segundo?

Aaaaaaa!! São 3 treinadores para analisar ao mesmo tempo!!!! Eu não conseguia ler todos os movimentos e me precipitei ao jogar a pokebola antes mesmo do momento ideal! O pokémon gato da treinadora que parecia me conhecer foi rápido em cancelar meu lançamento e, em seguida, se embrenhar na confusão. Apenas pude assistir que nenhum dos 3 conseguiu atingir o Larvesta.


— A-Ace?! Está tudo bem? — eu já havia lançado a pokebola e meu pokémon falhou no seu ataque. A empolgação imediatamente se esfriou como um balde de água jogada sobre mim... é, acho que não estou preparada como treinadora o suficiente para um Battle Royale.


O pintinho piou irritado quando levou a investida do felino elétrico, sendo capotado pela grama junto com o mesmo. Ao menos pôde rir feliz quando a areia que levantou atingiu os olhos da felina irritante, estufando o peito orgulhoso. Diferente de mim, que estou de olho neste Larvesta por um bom tempo, Ace só queria se divertir na confusão e ao menos ele conseguiu. Alguém não saiu frustrado desse cenário.

Mas o que aconteceu em seguida piorou a situação ainda mais. Incrédula, assisti a treinadora falhar na captura... segundos depois, o Larvesta mudando de forma. Minha boca somente se abriu e eu jurava que números passavam ao redor da minha face tentando achar a resposta. Ela estava bem na minha frente, sim, eu sei! Mas não é como se fosse fácil de engolir! A larva era uma raposa o tempo todo?! ISSO NÃO PODE SER VERDA-

"Não se preocupem, vou garantir que virem um meme viral na internet."

— N-NÃO! — no instante em que vi a câmera tentei levantar minha bolsa para cobrir minha face vermelha. Já deve ser tarde demais! AAAA EU NÃO ACREDITO QUE EU ESTAVA SENDO FILMADA!! Não quero virar meme...


Quase que chorosa, me recusei a tirar a bolsa da frente da minha face. E ainda acabei recebendo uma mochila grande da treinadora morena, a qual foi tirar satisfação com o menino. Simplesmente também segurei a mochila na frente da minha face; quanto mais melhor!
Não tenho capacidade alguma de reagir brigando ou rindo de uma situação dessas. Eu só queria sumir...

Ace se levantou alegremente e voltou até perto de mim, aonde trocou olhares confusos com Nami. Não entendiam porque eu estava tão vermelha e me escondendo atrás de mochilas e bolsas. E eu vou continuar assim até ter garantia de que ele abaixou aquele celular!

Estava exausta, ofegante, com uma leve tremedeira e fraquesa como se sua pressão tivesse abaixado, mas isso nao impedira de seguir andando agora, indo á esquerda de onde seguiam e um pouco mais afrente chegaram na beira do grande Lago e logo Ayn conseguiu se situar de onde estavam.

A agua batia levemente nas pedras próxima aos dois, ainda ouvia as brigas longe pelas arvores vindas do centro, e até uma leve brisa que Ayn considera que só poderia ter vindo de um ataque, só podiam estar perto do centro novamente.

Rhis aponta para a direção do barulho e solta pequenos grunidos. — Não.. nao é uma boa ideia voltar lá!— Implicou sua dona enquanto seguia pelo lago — Temos de seguir em frente e encontrar alguma autoridade, com certeza haverão pokemons que precisam de cuidados.

O vento batia mais forte quando passam pelo ponto mais próximo entre o lago e o centro, mas parece havia algo adiante que ecoavam na Agua como um espelho acústico, olhando mais na beira era possível ver o Larvesta, parado alí olhando para algo, nao conseguia ver o que era.

RHIS  ele está alí.. o Larvesta, nossa nunca imaginaria ver um raro tão cedo assim.. — com olhos arregalados de admiração mal sabia de que o animal estava encurralado.Perdera a situação de vista, sentindo seu coração pular, o corpo parecia ignorar completamente a falta de glicose , Ayn teve de passar por arvores e arbustos com o celular em mãos para registrar o momento, Ayn cuidadosamente se enfia dentro de um arbusto próximo à área aberta onde vira o Larvesta, só para encontrar cinco treinadores e nenhum sinal dele.

Uma vóz familiar ecoou de um dos treinadores, era a treinadora morena que deu uma moral na multidão há minutos atrás, mas o que chamou mais a atenção era a sua exaltação e indignaçao. Confusa mas observando e ouvindo a situação nao acreditara que o pokemon raro nao era nada além de uma brincadeira escrota.

Rhis estava com uma tremedeira nervosa, a escuridão dentro do esconderijo dos dois nao ajudava a acalma-lo. — Vamos esperar antes de agir, este cara com o pokemoon escuro parece estar tramando alguma coisa.

Hyosuke estava incrédulo com o que aconteceu. A Pokébola daquela treinadora batendo contra o Larvesta e voltando, por que ele era de um treinador... e tudo aquilo que o treinador foi apenas uma pegadinha que ele fez para chamar a atenção dos treinadores? E foi o que causou todo aquele dano ao evento? E ele QUERIA fazer aquilo?

Lentamente, a expressão facial de Hyosuke e de Oshua passou de completa surpresa... pra raiva. Oshua retirou a concha de seu peito, fazendo sua velha lâmina de lança, e os dois andaram em direção ao treinador que era suspenso pela camisa por conta de Leona. Hyosuke olhava para cima no rosto suspenso do treinador. Mesmo que fosse ligeiramente menor do que a treinadora que suspendia o desordeiro, o rosto de Hyosuke não perdia a tamanha agressão, tampouco o de Oshua, que estava prestes a enfiar a ponta da lança na canela do treinador.

— VOCÊ FEZ ISSO TUDO POR VIEWS?! VOCÊ É UM BABACA, MANO! Você já percebeu que todo o ecossistema dessa parada depende dessa migração?! Que os insetos ficam super desconfortáveis por toda essa... toda essa coisa que você fez?!

Depois ele prestou atenção no que Leona falou... nós fizemos toda a baderna?

— AH, E VOCÊ É A SANTA DA PARADA, NÉ? — Hyosuke se dirigia a Leona. — Você também não tava atrás de pegar o Larvesta também? Você é tão culpada quanto todo mundo aqui! Deixa de ser falsa!

Os nervos estavam realmente à flor da pele por conta de toda aquela baderna. Hyosuke estava completamente indignado. Tanto de ser feito de trouxa, como de ter se deixado levar por algo tão simples por causa de um efeito manada. E Oshua, também igualmente irritado por ter tido seu orgulho ferido daquela maneira. A cabeça daquele treinadora tinha que estar num espeto, e já!

Narração
para Vitória, Leona Reinhardt e Hyosuke Mushitagi


O treinador, até então lendo os comentários de sua live com grandes risadas e clipes gravados da cena, arqueou a sobrancelha quando um dos alvos da pegadinha começou a elevar seu tom de voz. Furiosa era pouco para descrever o estado que Leona demonstrava estar. Largou sua mochila e avançava como um Tauros encarando uma bandeira vermelha, prestes a descontar toda a frustração com o ocorrido em cima do treinador. Este, sem mostrar medo, finalizou a live antes de guardar o celular em seu bolso. Foi o que conseguiu fazer antes de ser agarrado pela gola de sua camisa e levantado no ar, ficando com os olhos na altura dos de Leona. Uma situação intimidante.

Mas ele não parecia nada intimidado ou amedrontado.

Os gritos seguintes eram acompanhados de diversos motivos para que este fosse "levado à polícia", sendo listados por Leona sem qualquer pausa. Não só gritou com o treinador mas também com todos os demais que perseguiam o suposto Larvesta. Assim que a morena terminou, o jovem garoto ruivo, também alvo da pegadinha, adentrou no conflito ao se aproximar e discutir de volta. Estava se tornando uma grande confusão e o pequeno Zorua ria ainda mais.


Treinador: Já pararam com a gritaria? Eu não consigo crer que vocês tem um ego tão grande que ao invés de se responsabilizarem pelos danos às barracas, irão jogar a culpa em quem não causou conflito nenhum. — devolveu imediatamente sua resposta para Leona e Hyosuke enquanto ainda estava sendo levantado pela gola; algo desconfortável por sinal, mas que relevou. Seu tom de voz era bem mais calmo do que o dos dois envolvidos. — Em momento algum ataquei alguma pessoa, feri um outro pokémon ou destruí barracas. Um Zorua se disfarçar de pokémon raro não é um crime, e as ações que ele tomou não feriram absolutamente ninguém. Com minha live estou apenas mostrando para a Confederação Pokémon o quão infantis e irresponsáveis os outros treinadores são, que agiram desgovernadamente e cegos pela ambição de capturar um pokémon raro. — ao mostrar seu primeiro ponto, se dirigindo tanto para Leona quanto para Hyosuke, voltou-se exclusivamente com o olhar para a morena alta que ainda o segurava. — Agora vamos conversar um pouco de leis já que você quer... eu, no máximo, posso ser enquadrado por uma incitação ao vandalismo, mas possuo meu álibi pela live que estive sentado perto do lago à horas. Já todos os que apareceram na live serão enquadrados como vândalos pelas ações na área de vendas, incluindo quem atacou ou não uma barraca. Só de estar no vídeo já é o suficiente como acusação.


Depois de tanto responder finalmente expressou algo em sua face: um sorriso debochado. Era como se tudo estivesse saindo ainda mais como o planejado. Estava com todas as palavras na ponta da língua, prontas para saírem caso tentassem o incriminar. Por fim, usou de sua mão para segurar no pulso de Leona.


Treinador: Agora, se quiser me arrastar para algum lugar, principalmente depois dessa agressão física que você ainda está fazendo... mostre-me algum distintivo oficial. Poderei acusa-la de abuso de autoridade. — sua confiança surgindo junto de seu sorriso debochado mostrava um controle total da situação. Ao encarar melhor a jovem Leona, acabou ponderando; ela parecia uma oficial, mas será que realmente era? — Isso se tiver algum porque senão a situação fica pior. E comigo sendo menor de idade posso dizer que você pegaria uma punição tremenda. — a mão que segurou o pulso da morena bateu algumas vezes de leve, em um claro sinal de que deveria o soltar. — Acho que o melhor que você pode fazer é me soltar logo e vamos deixar isso de lado. Eu já tenho minhas views e não gostaria de causar tanta punição à você... entretanto, se ainda quiser levar isso para frente... os únicos que sairão perdendo são vocês.


Enquanto os treinadores discutiam entre si sobre leis e qual lado estaria mais certo, Zorua somente ria da situação sem qualquer pausa. Era cômico para o próprio pokémon assistir seu treinador ser levantado pela gola e ameaçado daquela forma; talvez eles tivessem uma relação tão brincalhona que apenas sabiam rir do perigo. No entanto a aproximação da gatinha preta e seus comentários, também se divertindo pela pegadinha, fizeram com que o Zorua abrisse um enorme sorriso em sua face. Imediatamente a raposinha retrucou dizendo "que ele estava muito empolgado para fazer a pegadinha e que precisou segurar a risada diversas vezes enquanto disfarçado". Em seguida, ainda a questionou qual o nome da gata e se esta já chegou a fazer alguma travessura também.

- Um pokémon raro!? nossa! eu tou querendo ver esse pokémon raro, vamos pessoal! - Disse animada para todo o mundo que estava comigo, apesar do pequeno sewaddle não estar muito feliz com isso, eu concordei com a enfermeira quando ela disse que a Leavanny poderia estar por ali. - Sua mãe deve estar perto do lago, se não estiver, ela vai chegar lá! É um lugar de referencia para todo o mundo.

O pequeno trapinch olhou para a situação curioso, ele não sabia dizer se era a coisa certa a se fazer provavelmente, mas também não deve ter achado errado.

- Vamos andando então! - Disse começando a correr até ao lago, mal dando tempo para todo o mundo de se acalmar.

Narração
para Ellie Green e Ayn Grekhor


Decidindo voltar para o lago junto da enfermeira, Ellie finalmente pôde ver a luz no fim do túnel; ou diria a luz no fim da floresta. Audino guiava perfeitamente as garotas por meio da lanterna e em poucos minutos a iluminação colocada ao redor do lago chegou aos seus olhos. Não mais perdida na floresta densa era capaz de reparar em como o cenário em torno do lago estava.

Vários treinadores se acumulavam em um centro aonde havia um pequeno tumulto. Era notável uma mulher morena e forte segurando um jovem treinador pela gola de sua camisa e erguendo-o no ar. Estavam em algum tipo de discussão. Ainda assim, não havia sinal nenhum de pokémon raro no meio de todos aqueles treinadores. Se Ellie se interessasse, poderia se separar da enfermeira para buscar informações sobre o tal "pokémon raro" ou continuar próxima à ela no aguardo de Leavanny.
Jessica e Audino seguiram diretamente até sua pequena tenda médica desmontada com a pecinha em mãos. Imediatamente a ergueram ao encaixar a peça que faltava, iniciando os atendimentos aos pokémons que foram feridos durante o battle royale que ocorreu.

Ayn, que estava assistindo ao tumulto distante junto de seu Cubone, pôde avistar a enfermeira na direção que lhe foi apontada. De cabelos rosados e traje característico, Jessica iniciava seu trabalho nos atendimentos.

Comecei a ouvir o que o garoto ia dizendo e minha face foi se amolecendo, não por medo das ameaças dele, mas por perceber o quanto estava sendo desnecessária. Era só um jovem fazendo uma brincadeira afinal, e os verdadeiros culpados foram os irresponsáveis que passaram por cima de quase todo mundo por causa de um pokémon raro. Estava longe de mim decidir as consequências daquilo.

Coloquei gentilmente o streamer no chão e ajeitei suas roupas amassadas, já com a respiração mais calma e uma face um pouco mais serena.

— Você tem razão, acho que exagerei um pouco com você, não sou nenhuma brutamontes agressora, me desculpe. — Falei em tom sincero e calmo. Para mim não valeria a pena levar uma questão dessas pra frente, ainda mais com um menor que com certeza não estava acompanhado dos pais. E também minha consciência estava limpa, a unica coisa que fiz no meio da confusão das barracas foi tentar acalmar o pessoal, e só entrei na batalha para tentar capturar o Larvesta quando tive certeza de que ninguém se machucaria. — Mas você poderia ter pedido para o seu pokémon parar ao ver o que o pessoal estava causando, assim diminuindo os danos e os riscos causados a migração dos pokémons da floresta.

Enquanto tentava conversar agora mais pacificamente com o garoto, Carmelita ainda ria com o Zorua. Ela se apresentou para ele e contou algumas pequenas travessuras que já tinha feito, para conseguir comida ou simplesmente pelo prazer de incomodar os outros, mas acrescentou que o feito do Zorua foi algo épico, pois ele com uma única ação conseguiu irritar e incomodar muito mais gente do que a gata em toda a sua vida. A raposinha agora tinha uma admiradora, e ela chegou a perguntar se ele aparecia no canal do treinador com frequência, pois gostaria de assistir mais.

Eu acabei vendo a confusão, notei que Leona estava muito chateada com o carinha...será que ela tinha pego o pokémon e ele roubou dela? Realmente, deve ter sido isso...mas eu queria tanto saber qual era o pokémon...
Olhei em volta e procurei alguém que não estivesse tanto no meio da confusão, já que todo o mundo parecia triste, chateado, decepcionado e bem barulhentos.

Acabei achando a Vi com o meu olhar, me virei para a enfermeira e falei. - Eu vou ali rapido falar com uma amiga e já volto. - Disse apressadamente e fui até Vitoria sem nem me lembrar que estava cheia de larvas.

- Hey Vitoria! - fui até ela. - Onde está o pokémon raro?

As gritarias ao fundo não me ajudaram nem um pouco a lidar com aquela situação. Os gritos enraivecidos enquanto tentavam tirar alguma satisfação em cima do jovem treinador responsável pela pegadinha era justificável mas também inútil; não é como se fossem resolver alguma coisa. A filmagem já estava feita e principalmente a bagunça. Deveríamos rir da situação? Não me parece certo... mas também não sei como deveria reagir à isso tudo! Acho que este é o principal motivo de eu erguer duas bolsas na frente da minha face para tentar cobrir a vergonha que sentia.

Gritos ou risadas, nada aliviava a vermelhidão que meu rosto apresentava. E quando eu não achava que poderia ficar pior surge uma garota simplesmente chamando meu nome! Em um momento como esse aparecem conhecidos! Só falta o Subaru também dar as caras aqui.


— O-Oi? — lentamente abaixei as duas bolsas para visualizar quem me chamava. Era uma outra menina quase da minha altura e com cabelos verdes bem chamativos. O visual dela era bastante peculiar por sinal, com vários acessórios de Sewaddle's no corpo. Mas ainda assim não reconheço ela... eu deveria a conhecer...? — O pokémon raro? Ah... então... n-na verdade era tudo uma grande pegadinha. Que infelizmente eu participei... — a última parte falei em tom mais baixo para que a garota não ouvisse.

— Azuri! — ignorando por completo toda a situação, saltou alegremente até próxima do Trapinch da garota. Ironicamente ele também possuía um acessório em tamanho real de Sewaddle. — Azu Azurill? — curiosa, a ratinha perguntava por que estavam com tantos insetos.


E foi quando eu jurei que um dos 4 acessórios na menina piscou. E depois um deles mexeu.... e o outro mastigou um fio de cabelo dela... espera...


— D-Desculpa a pergunta mas — primeiro um Larvesta falso e agora uma garota acobertada de insetos? Eu não sei mais o que está acontecendo neste local. — isso são Sewaddle's pendurados no seu corpo?

- Uma pegadinha? Então não havia pokémon raro? Aaah...queria ter a chance de ver um. - Disse meio triste e um pouco chateada, eu fugi de casa para poder ver coisas como esta, e acabei perdendo..

Enquanto eu mostrava decepção, trapinch deu um "oi" para azuril, parecendo muito mais calmo que o normal, ele então decidiu explicar á pequena ratinha que estavam procurando a mãe do seu novo amigo e que esperávamos que ela aparecesse por aqui.

Ao ouvir a pergunta da garota, fiquei confusa, logo me lembrando que estava cheia de insetos no corpo. - Aaah..isso...são os irmãos do novo amigo do Drake, estou tentando achar a mãe deles. - Disse aquilo com uma normalidade, como se não fosse nada demais estar com insetos espalhados no corpo.