Centro de Criação e Cuidados Pokémon

Narração


A atendente levantou a sobrancelha como se duvidasse que aquela realmente era a descrição do trabalho que a treinadora deixou. Soltou um longo suspiro e a anotou rapidamente. Da próxima vez pediria uma descrição detalhada pelo visto.

O professor, após receber a confirmação do trabalho por Benjamin, acenou confirmando com a cabeça que o deixaria responsável pelo caso.


Hemlock: Então fiquem à vontade. Irei verificar outros relatórios de trabalho, espero notícias positivas do pequeno Drake. — despediu-se do criador e da treinadora no hall de entrada. Rumou novamente até o seu laboratório. Agora estavam somente os dois jovens e um trabalho redigido pronto para ser realizado.

Novo Trabalho escreveu:
O TRAPINCH QUE NÃO BATALHA
Nome do cliente: Ellie Green;
Pokémon: Trapinch (Drake);
Rank: Normal;
Recompensa: 2 Pontos, 100P$;
Descrição: O Trapinch se recusa a batalhar.

Vou até a recepcionista e pego a ficha.

- Ficarei com esta, senhorita. Benjamin Poss. - Digo sorrindo.

Com a ficha em mãos me viro para a garota.

- Certo... Ellena, não, Ellie... perdão. Me chamo Benjamin, muito prazer. Pelo jeito o caso que podemos analisar é o fato de seu pokémon ter medo de batalhas. Este será um caso que pode levar tempo, pois ele está com medo, e o medo leva tempo para ser superado.

Começo a caminhar e chamo-a para me acompanhar.

- Vamos até um lugar onde ele possa se sentir mais à vontade. Um ambiente intimidador ou que possa parecer perigoso com muitos pokémos pode ser pior para seu cuidado.

Sigo para fora fora do CCCP e vou em direção a alguma caixa de areia, onde crianças pequenas brincam.

- Pelo que vi na pokédex, o Trapinch tem como um dos habitats a areia. Vamos primeiramente brincar com ele. Vamos incentivá-lo a participar, pois não há nada de ameaçador no lugar. - Disse me sentando na areia e colocando minha mochila de lado, enquanto pegava algo dentro.

- Prazer! - Digo, dando uma piscadinha para o garoto. Decidi ouvir ele, faria de tudo para fazer o Drake batalhar de novo, ele era o meu único pokémon...pelo menos o único disponível.

Assim que o moreno começa a andar, eu de imediato pergunto para onde vamos, sendo respondida por ele logo em seguida. Não estava vendo para onde ele queria ir, mas entendi assim que vi a caixa de areia. Eu já tinha visto a pokédex dele varias vezes.

- Olha, O drake gosta de desenhar e observar, se isso servir de ajuda. - Assim que falei isso, o pequeno pokémon laranja se encolheu na mochila envergonhado, ele estava se sentindo como um centro de atenções. Coloco então a mochila na areia, com o trapinch lá dentro, dentro da mochila havia um caderno atrás do mesmo escrito "caderno do Drake" Agarrado á parte de fora tinha umas tintas de grafitti e uma pokébola.

Eu me sento agachada com as pernas juntas (como está no avatar) olhando para o pequeno pokémon. - Drake, vem, vai ser legal.

O pokémon formiga começa a levantar a cabecinha da mochila, fazendo a mesma tombar á medida que ele ia saindo devagarzinho da mochila. Ben podia notar que ele tem um lenço negro no pescoço que não estava apertado, era mera estética.

- Trap... - O pequeno olha para Benjamin com receio, logo olhando para mim e botando as patinhas na areia. A primeira coisa que ele fez foi olhar em volta com cuidado, procurando alguma coisa e, por fim, relaxou e se deitou na areia. - Trapinch.